14.11.2022
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Os 10 pontos da agenda regulatória do agronegócio – parte 1

JOTA

Políticas agrícolas devem traduzir perspectiva de médio e longo prazo, reduzindo incertezas que acometem o setor

Momentos de mudança geram enormes expectativas. Alterações do quadro político carregam a necessidade de reflexões e realinhamentos. Há importantes legados que devem ser preservados, ou ainda, devem ser direcionados na busca de máxima eficiência no incentivo e desenvolvimento do agronegócio, tema que revela grande interesse social na relação com a segurança alimentar, energética e em contexto de mudanças climáticas.

O estudo do conjunto integrado dos Sistemas Agroindustriais (SAGs) tem ampla aplicação, assim, desde o desenho de políticas públicas até a arquitetura de organizações e formulação de estratégias corporativas. Apesar de antigo, remetendo à década de 1950, o conceito de SAGs não se encontra ainda suficientemente difundido nas instituições nacionais. De maneira bastante simplificada e com o objetivo de guiar nossa análise, dizemos que esses sistemas ou cadeias de produção, compreendem os segmentos antes, dentro e depois da porteira da fazenda, envolvidos na produção, transformação, comercialização e logística de um produto agrícola básico e itens produzidos a partir dele, até o consumo final. Indicam, portanto, o itinerário do produto rural até o consumidor final, no qual estão envolvidos processos técnicos, comerciais, logísticos e financeiros necessários, de forma a sistematizar a sucessão de operações encadeadas.

Essa percepção parte da noção de que a exploração econômica das propriedades rurais não mais deve ser entendida de maneira isolada, mas sim, e agora, como parte de um amplo sistema de relações interdependentes em termos de produção, tecnologia e mercado. Com base nas exigências mercadológicas de elevados padrões de qualidade e produtividade, modificações nas percepções estruturais desses negócios têm se confirmado. Nisso reside a compreensão de que os estabelecimentos rurais são organizações produtivas no exercício de atividade econômica organizada, confluindo a uma propriedade dinâmica dos bens agroindustriais para a produção de alimentos, fibras e bioenergia.

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