Valor Econômico
É preciso enfrentar desafios estruturais que permitam o aumento da participação privada e garantam uma oferta de produtos e abrangência geográfica cada vez maior
O seguro rural é um instrumento essencial para garantir a sustentabilidade e a competitividade do agronegócio brasileiro diante dos riscos climáticos e de mercado que afetam a atividade. No entanto, para cumprir seu papel de forma eficiente e abrangente, é preciso enfrentar desafios estruturais que permitam o aumento da participação privada e garantam uma oferta de produtos e abrangência geográfica cada vez maior.
Algumas diretrizes já estão em discussão para o próximo Plano Safra com base nas especificidades de cada região, previsibilidade orçamentária e estabilidade de execução da política de seguro rural. Está prevista a criação de um programa de garantia de renda relativo à receita mínima e a reconstrução do seguro baseado em modalidades de riscos e eventos que se enquadrem à complexidade brasileira.
Está ainda em pauta o seguro rural como espécie de instrumento bancário, servindo como garantia capaz de assegurar o cumprimento da obrigação principal, sob a ótica das regras do mercado financeiro, reduzindo a necessidade de garantias adicionais e os juros das operações, aproximando-se do modelo americano.
Contudo, para avançar nas diretrizes é importante conhecer os principais gargalos e as formas de mitigação dos instrumentos que conhecemos e que devem ser acompanhados de análise econômica crítica de eficiência.
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